Lidar com os processos de educação continuada na era digital nos exige ressignificar uma série de processos. Se o desafio de aprender continuamente já era grande, o que dizer dessa prática em plena era VUCA, quando as informações se multiplicam, se perdem, se transformam e circulam de forma acelerada pelos canais digitais?
O desafio de aprender a aprender na era digital é grande, mas a recompensa pode fazer a diferença em uma escala global. De acordo com o Banco Mundial, o capital humano de um país é sua maior riqueza.
Isso significa que, muito além de bens materiais e econômicos, o que proporciona desenvolvimento para as nações globais é o conhecimento e as habilidades absorvidas e compartilhadas por sua força de trabalho e seus cidadãos — o capital humano.
Ao longo deste artigo, vamos conversar sobre formas de adaptação da educação continuada na era digital. Além disso, você também verá 6 dicas de ouro para aprender a aprender nos novos tempos:
Boa leitura!
Aprender continuamente em um contexto no qual a informação circula de forma ágil e dinâmica a todo o tempo não é uma tarefa fácil.
Professores, tutores e responsáveis pelos setores de treinamento e desenvolvimento enfrentam alguns desafios na tarefa de ensinar em um mundo digitalizado.
Em uma iniciativa do movimento Todos Pela Educação, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Instituto Natura, Itaú BBA, Fundação Telefônica Vivo e Samsung, foram mapeados os principais desafios e oportunidades enxergados pelos professores no processo de integração da tecnologia na educação.
Os resultados refletem não apenas a posição dos educadores, mas nos ajudam a enxergar, também, quais as principais expectativas da união de tecnologia e educação e os principais obstáculos a superar para garantir um processo de aprendizagem mais funcional.
Veja alguns dos resultados obtidos na pesquisa sob o ponto de vista das oportunidades de utilizar a tecnologia na educação:
(fonte: Todos pela Educação)
A pesquisa também apresentou a percepção dos educadores sobre os principais desafios envolvidos no processo de educação continuada na era digital. Para eles, produzir conteúdo inovador e diferenciado é o maior desafio (pontuado por 24% dos respondentes), assim como acompanhar o desempenho de cada aluno individualmente (22%).
Como contornar tais desafios e garantir que a educação continuada na era digital seja proveitosa? É o que discutiremos ao longo deste artigo!
Como a pesquisa do tópico anterior evidenciou, a educação continuada na era digital traz consigo uma componente muito importante — e que, no caso da educação escolar, abordada no estudo, acaba se configurando como um desafio: a autonomia.
Abraçar o processo de aprendizagem contínua exige concentração, capacidade de aprender individualmente e, sobretudo, motivação.
Entretanto, quem consegue administrar as habilidades necessárias para aprender constantemente na era digital colhe resultados bastante positivos.
Veja alguns benefícios da educação continuada:
Entendeu como a educação continuada na era digital pode te ajudar a desenvolver profissionais e pessoas?
Se você ainda se preocupa com os desafios de aprendizado na era da Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade e no mundo digital, não se preocupe: é hora de conhecer nossas 6 técnicas para aprender mais e melhor (e para ensinar a aprender também!).
Você certamente já ouviu falar em crenças limitantes, certo? A expressão é muito utilizada por psicólogos e coaches, e está relacionada aos “bloqueios” criados em nosso cérebro (muitas vezes imperceptíveis e inconscientes), e que nos impedem de completar tarefas ou alcançar determinados objetivos.
Uma crença limitante pode ser gerada por fatores hereditários, sociais ou pessoais, e são tidas como “verdades absolutas” pelo nosso cérebro… até começarmos a trabalhar para modificar isso!
Quando falamos em educação e aprendizado, é muito comum esbarrarmos no desafio das crenças limitantes.
Frases como “Não sou bom em matemática, por isso nunca farei uma faculdade de engenharia” ou “não entendo de programação, então não posso operar esta máquina” são exemplos clássicos desse comportamento condicionado.
E como trabalhar uma crença limitante? Há algumas técnicas práticas para ajudar:
Quer saber mais sobre crenças limitantes? Então assista ao vídeo abaixo para ouvir Tony Robbins explicando “por que fazemos o que fazemos?” no Ted Talks:
Nos anos 70, o estudioso Tony Buzan teve uma das ideias mais geniais para ordenar e orientar o cérebro para o aprendizado: a criação de mapas mentais.
Essa ideia voltou com força total nos dias atuais, já que a era digital revolucionou a forma como as informações são disponibilizadas e exigiu que desenvolvêssemos técnicas efetivas para absorver conteúdo.
Embora seja conhecido como mapa mental, a técnica funciona muito bem em um suporte externo, como um papel ou uma tela. A ideia é organizar as informações em torno de um sentido lógico para que sua assimilação seja mais funcional.
E sabe qual a melhor forma de explicar como um mapa mental funciona? Na prática!
Por isso, indicamos o vídeo abaixo para entender como formular mapas mentais e, em seguida, deixamos também uma lista de aplicativos que te ajudam a criar seus próprios mapas (um perfeito exemplo de educação continuada na era digital, não é mesmo?)
Aplicativos para criar seu mapa mental:
Aprender diante de um turbilhão de informações pode não ser uma tarefa simples. De acordo com o Wall Street Journal, a cada interrupção, nosso cérebro leva cerca de 23 minutos para retomar sua tarefa original.
Mas temos uma notícia boa: existem diversas metodologias de estudo e concentração que ajudam a absorver conhecimento e aplicar na rotina a educação continuada na era digital.
Uma das mais famosas técnicas de concentração é a chamada Pomodoro. O método recomenda que, a cada 25 minutos de estudo, aconteçam 5 minutos de descanso. Após 4 rodadas como essa, é possível fazer uma pausa mais longa (de 15 ou 20 minutos) para recuperar o fôlego e recomeçar.
Além disso, há também quem aposte no poder da priorização de urgências, na organização de metas diárias (tempo de estudo, conteúdo aprendido etc) e na criação de um ambiente externo favorável (organizado, limpo, com música ambiente) como dicas para se concentrar mais e aprender melhor.
Segundo o biólogo e pesquisador Atila Iamarino, nossa memória funciona como uma espécie de armário. Na medida em que aprendemos novas coisas, acumulamos conhecimento sobre informações anteriores, o que tende a torná-las mais difíceis de serem acessadas.
O segredo para contornar esse desafio é usar técnicas para resgatar conhecimentos guardados na memória, não deixando que eles se percam entre tantos outros absorvidos consciente ou inconscientemente em meio ao ambiente ultradinâmico em que vivemos.
Algumas dessas técnicas são:
Você sabia que um cérebro humano pode armazenar até 1.000 terabytes de informação? E que somos capazes de escanear e processar imagens complexas em até 13 milissegundos?
Para que estas habilidades se mantenham em funcionamento, é fundamental que o cérebro, o ativo humano mais valioso, esteja saudável e constantemente estimulado.
Pensando nisso, não poderíamos deixar de falar sobre cuidados com o cérebro em nossa lista de dicas para aplicar a educação continuada na era digital.
Um mundo digitalizado, com informações circulando a todo o tempo, tende a ser, também, mais exigente com o nível de conhecimento de estudantes e profissionais. Neste sentido, ter um cérebro pouco trabalhado pode contribuir para o surgimento de problemas indesejados.
De acordo com Roberto teles, membro da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), em entrevista para o portal UOL, “esquecimento, desatenção e baixa no rendimento mental têm sido mais frequentes e mostram que alguns hábitos precisam ser revistos”. Alguns desses hábitos são:
Nossa dica final para extrair o melhor da educação continuada na era digital é buscar formas diferentes de aprender.
A transformação digital abriu portas para a incorporação da tecnologia nos processos educativos, o que trouxe consigo a oportunidade única de rever metodologias de ensino e criar conteúdo de forma inovadora.
E os resultados são impactantes!
Para você ter uma ideia, a gamificação é uma forma de aprendizagem que mistura elementos lúdicos e relacionados à estratégia dos games para ensinar e conduzir ao entendimento de processos. Veja algumas estatísticas do portal Finances Online sobre o uso dessa técnica como um tipo de educação corporativa:
Impressionante, não é? Além da gamificação, existem diversos outros formatos de conteúdo que se encaixam perfeitamente no contexto da educação continuada na era digital.
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