Ciclo de aprendizagem vivencial é uma metodologia desenvolvida nos anos 80, especialmente pensada para integrar o aprendizado à experiência.
A técnica ganha ainda mais espaço e valor nos dias atuais, em que a maior força de trabalho das empresas — a geração Millennial — demonstra especial interesse pelo aprendizado prático.
De acordo com a pesquisa Millennials at work: reshaping the workplace, da PwC, a geração se divide entre a preferência pelo aprendizado via mentoria (pontuado por 28% dos entrevistados) e o aprendizado prático adquirido com a vivência (pontuado por 21%).
Para entender um pouco mais sobre o que é o ciclo de aprendizagem vivencial e como adaptá-lo às tendências da pedagogia empresarial, continue lendo este artigo!
O ciclo de aprendizagem vivencial é uma metodologia ativa de aprendizagem (demanda ação dos alunos, colocando-os como protagonistas do aprendizado) criada nos anos 80 por David Kolb. A ideia do método envolve transmissão de conhecimento por meio de experiências práticas — ou vivências, como o nome diz — vividas de forma cíclica. Algo como uma engrenagem sempre em movimento.
A lógica de Kolb para o ciclo de aprendizagem vivencial defende que o ser humano é capaz de extrair significados e ensinamentos a partir de atividades e análises críticas.
Por representar uma forma de extrapolar os modelos tradicionais de educação, o ciclo de aprendizagem vivencial se tornou um importante aliado da educação corporativa, especialmente por ser capaz de mesclar elementos de aprendizagem social (baseada na observação e no filtro crítico) e treinamentos práticos.
Além de entender o que é o ciclo de aprendizagem vivencial, é essencial conhecer as 5 etapas que caracterizam a metodologia.
A proposta do criador do CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial), David Kolb, é que cada uma das etapas seja cumprida de forma sequencial, despertando sentidos e proporcionando as análises que levarão ao aprendizado.
As 5 etapas que definem o ciclo de aprendizagem vivencial são:
Já temos a definição do ciclo de aprendizagem vivencial e uma breve descrição de cada uma de suas etapas. Agora, é hora de entendermos como encaixar a metodologia na rotina das empresas.
O condutor do ciclo de aprendizagem vivencial — também chamado de facilitador ou de professor — tem um papel crucial na realização da atividade. Isso porque é preciso ter sensibilidade para ajudar a despertar sentidos nos participantes. Ao mesmo tempo, também é necessário ter minúcia para detectar tais sentidos do ponto de vista analítico.
Um bom facilitador do ciclo de aprendizagem vivencial deve se orientar de acordo com a seguinte pergunta:
Como posso ajudar este indivíduo a perceber suas potencialidades de maneira individual e em equipe?
Com esta pergunta em mente, fica mais fácil inserir as etapas do ciclo de aprendizagem vivencial em aspectos cotidianos e em momentos pontuais, tais como:
Duas formas conhecidas de aplicação do ciclo de aprendizagem vivencial são os treinamentos empresariais e as chamadas dinâmicas de grupo.
Treinamentos empresariais são práticas educacionais cujo objetivo é o aprendizado de temas ligados à rotina da corporação. Mas, além disso, são oportunidades perfeitas para colocar em prática momentos de convivência e desafios coletivos — as dinâmicas de grupo.
Este momentos, conduzidos por um tutor ou mentor, têm, como objetivo, possibilitar a avaliação de competências e habilidades pessoais e profissionais dos colaboradores. Além disso, se orientados para o ciclo de aprendizagem vivencial, as dinâmicas de grupo ajudam a criar um ambiente propício ao aprendizado, no qual a realização das 5 etapas do processo se torna mais natural.
Vamos a um exemplo? Assista ao vídeo abaixo:
Na dinâmica de grupo retratada no vídeo, os colaboradores passam pela etapa 1 do ciclo de aprendizagem vivencial. Nela, experienciam os desafios propostos pelo condutor.
Após a realização da atividade, para completar o processo, a equipe deveria compartilhar seus relatos sobre a vivência. Como se trata de uma dinâmica sobre trabalho em equipe, exporiam os principais aspectos percebidos sobre a importância da cooperação para atingir objetivos.
Por fim, o condutor faria a sua intervenção. Neste momento, proporia a extrapolação da vivência da dinâmica de grupo para a vida cotidiana da empresa.
Sabemos que, com a transformação digital, utilizar a tecnologia na educação e a metodologia EAD se tornou praxe em muitas empresas.
Diante dessa nova realidade, você pode se perguntar: como aplicar o CAV na EAD? É possível?
Nossa resposta é: sim!
Como o princípio do ciclo de aprendizagem vivencial é a experiência, é preciso utilizar alguns recursos tecnológicos para viabilizá-lo na EAD. Alguns exemplos são as simulações e as transmissões ao vivo.
A ideia é inserir os colaboradores em um universo que os aproxime do real, e que permita a construção de situações vivenciais em grupo ou individuais.
E aí, você quer aplicar o ciclo de aprendizagem vivencial de forma tecnológica em sua empresa? Então não se esqueça de apostar em uma criação de conteúdo de qualidade! Ter bons materiais de apoio facilita a absorção do aprendizado. Além disso, conecta os colaboradores com a essência daquilo que a empresa deseja comunicar.
Sabe quem pode te ajudar nesta etapa? Nós, da DNA Conteúdo!
Somos experts em usar as diferentes ferramentas de entretenimento digital a seu favor, entendendo as necessidades da sua empresa e estudando a fundo o seu público-alvo.
Nosso portfólio de conteúdos inclui:
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