Design thinking na educação corporativa: 5 etapas + 4 dicas

Publicado por DNA Conteúdo em 03/11/2020

Se você está em busca de dinamizar o processo de aprendizado e incluir a inovação como parte da rotina de treinamentos, precisa descobrir como aplicar o design thinking na educação corporativa. 

A abordagem prioriza o pensamento criativo, a criação compartilhada e o desenvolvimento de soluções disruptivas. Ela surgiu como um conceito ligado à área de publicidade e design, mas ganhou espaço no mercado. Hoje é aplicada por organizações dos mais variados portes e core businesses. 

Para entender um pouco melhor sobre como funciona o design thinking na educação, continue a leitura deste artigo! Além de dissecar o conceito e suas aplicações, daremos 4 dicas imperdíveis para levar a ferramenta à sua potencialidade máxima na empresa! 

O que é Design thinking? 

Design Thinking é um processo que se pauta na criatividade e nas habilidades humanas para resolver problemas complexos ou inserir novas perspectivas sobre determinado tema. 

O conceito de design thinking foi popularizado por David Kelley e Tim Brown, ambos da consultoria IDEO. A ideia diz respeito a uma metodologia holística desenvolvida  para ajudar a resolver problemas de forma efetiva. Isso ocorre por meio da observação do desafio de forma profunda e da proposição de diferentes formas de contorná-lo. 

É claro que, embora a popularização do termo tenha acontecido nos anos 90, suas origens são mais antigas. Elas se inspiraram no processo criativo de designers e têm versões embrionárias registradas em pesquisas e projetos desde os anos 70. 

Assista ao vídeo abaixo. Nele, você vai ver o que Tim Brown fala sobre o valor da transformação do “design” para o “design thinking”. 

Embora tenha uma conexão forte com o processo criativo publicitário, a metodologia do design thinking, vista como promissora e disruptiva (o que combina perfeitamente com o mundo VUCA em que vivemos), foi rapidamente escalada para o mundo dos negócios. Logo em seguida, também passou a fazer parte da educação e até do gerenciamento de projetos de diferentes naturezas.

Hoje em dia, falar sobre design thinking na educação corporativa já não soa como uma “ideia maluca”. É uma oportunidade de pensar fora da caixa e fazer diferente. 

Design thinking x brainstorming

Quando falamos em metodologias disruptivas, criação coletiva e inovação, é comum pensarmos em um outro processo que também tem suas bases nesse tipo de conceito: o brainstorming. 

No entanto, embora ambos sejam metodologias baseadas na criatividade para resolver problemas, é preciso entender suas diferenças, especialmente no que tange à proporção. 

Enquanto o design thinking pode ser chamado de metodologia, abordagem ou princípio — o que confere grande abrangência para sua atuação, o brainstoming é uma ferramenta objetiva para alcançar um resultado.

Dessa forma, podemos dizer que o brainstorming está contido no design thinking como um dos suportes para o cumprimento de suas etapas. 

As 5 fases do processo de design thinking 

Para entender como aplicar o design thinking na educação corporativa, é preciso entender como funciona a metodologia. Por isso, vamos falar brevemente sobre o processo de design thinking e suas 5 etapas-base. 

1. Imersão

Na etapa inicial do processo de design thinking, a proposta é imergir no conteúdo ou desafio proposto. Vale de tudo para entender melhor o cenário: realizar entrevistas, coletar feedbacks, usar ferramentas de gestão (como o CANVAS e a análise SWOT) para dissecar o negócio, e por aí vai. 

Quando falamos no design thinking na educação corporativa, a etapa ganha, ainda, um significado extra. Estamos falando sobre o exercício da empatia, já que, nessa fase, será necessário entender um cenário sob um ponto de vista externo. 

2. Definição

A ideia é que o processo inicial de imersão ajude a concluir quais são as oportunidades de inovação, ou quais as chances de resolver o problema proposto. 

Nesta etapa (que em muitos casos não é considerada como uma fase separada da primeira, tamanha a sinergia entre as duas), é preciso delimitar bem as questões resultantes do mergulho da fase 1 e começar a dar forma a ideias para solucioná-las. 

3. Ideação

Lembra do que falamos logo acima sobre o brainstorming como uma ferramenta do design thinking? Essa é a hora em que ele atua como protagonista! 

Conhecendo os pontos de aprendizado e entendendo o que, de fato, precisa ser resolvido, é hora de colocar a cocriação em ação! 

Um bom processo de design thinking começa com uma verdadeira tempestade de ideias, das simples às complexas, das tradicionais às inovadoras.

Sabe aquela imagem clássica do mural branco preenchido por milhares de post-its coloridos? Isso é o que deve acontecer em uma etapa de ideação bem-sucedida. 

design-thinking-educação-corporativa

O grande objetivo dessa etapa é chegar a um denominador comum que reúna o melhor de cada ideia proposta.

4. Prototipação

Chegou a hora de dar forma às ideias! Quando falamos em um protótipo, nos vem à mente algo palpável, como um objeto ou produto, certo? Mas mesmo no design thinking na educação corporativa, a fase de prototipação é aplicável. Isso porque representa o momento em que as ideias evoluem mais um passo, e começam a tomar sua forma definitiva. 

Se estivermos falando sobre design thinking na educação corporativa, podemos atribuir a etapa de prototipação ao momento em que o time (ou os grupos formados) desenha a estratégia para resolver o desafio proposto no treinamento de funcionários.

5. Teste

Por fim, com um protótipo em mãos, é hora de testá-lo! 

Quando falamos em um produto físico, a fase de teste representa seu uso por um grupo focal de amostragem. Mas e quando falamos em design thinking na educação corporativa? Como testar uma solução imaterial para um desafio?

Nesse caso, é comum que o teste do projeto desenvolvido seja feito por meio de uma apresentação ao público-alvo ou a uma banca multidisciplinar, formada por pessoas-chave da empresa. 

É o momento perfeito para aparar arestas, ouvir feedbacks e entender se aquela solução pode ou não ter efetividade na prática. 

Design thinking na educação corporativa: 4 dicas para aplicar 

Agora você já sabe quais são as 5 fases do processo de design thinking, seja na educação corporativa ou na publicidade. Que tal complementar o conhecimento adquirido no tópico anterior com mais 4 dicas quentes sobre como tornar a aplicação da metodologia na sua empresa mais efetiva? 

1. Crie um ambiente propício para as trocas e ideações

O primeiro passo para colocar em prática o design thinking na educação corporativa é dar adeus à ideia convencional de educação corporativa. Nada de salas cheias e escuras e apresentações de slides longas e maçantes. 

Para que a pedagogia empresarial funcione com o design thinking, é importante criar um ambiente propício para trocas e ideações. Isso significa ter um espaço amplo e disponibilizar todas as ferramentas de apoio necessárias para estimular a criatividade (papel post-it, canetas, e por aí vai). 

2. Aposte em treinamentos com times multidisciplinares

O segundo segredo para alcançar bons resultados com o design thinking é apostar em times multidisciplinares. Pesquisas mostram que equipes construídas a partir da diversidade (seja de área de atuação, gênero, especialização e etnia) tendem a encontrar soluções mais inovadoras para problemas, impactando positivamente nos resultados da empresa. 

É o que diz a pesquisa da McKinsey, ao afirmar que empresas com diversidade de gênero, por exemplo, têm 15% mais chances de terem rendimentos acima da média. 

3. Transforme o tutor em um líder participativo

Para potencializar os resultados do design thinking na educação corporativa, é preciso deixar de lado a figura do tutor-professor e adotar o líder-participativo. Isso porque, por se tratar de uma metodologia baseada em criatividade, os times precisam ser constantemente confrontados e estimulados para que saiam da caixa para buscar as melhores respostas para os desafios. 

4. Seja a inspiração: saia do quadrado e aposte em conteúdos inovadores

Por fim, um dos aspectos mais estratégicos do design thinking na educação corporativa: o conteúdo! 

Não pense que, por ser uma metodologia ativa de aprendizagem, o design thinking dispensa conteúdos complementares. Pelo contrário! Para estimular o pensamento criativo e embasar a condução de todo o trabalho, é importante ter em mãos diferentes tipos de conteúdos para inspirar, seja um vídeo de tutorial, uma apresentação com base em storytelling ou materiais dinâmicos, como infográficos ou guias com passo a passo. 

É fundamental que o conteúdo oferecido seja tão dinâmico quanto a metodologia de treinamento. Além disso, é importante que sirva como inspiração e motivação para desenvolver estratégias fora da caixa. 

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