Videos de storytelling: como usar para ensinar + 3 exemplos

Publicado por DNA Conteúdo em 05/11/2020

O que você diria se te disséssemos que apenas 5% das pessoas se lembram de gráficos e estatísticas apresentados de forma isolada? Ao mesmo tempo, 63% delas são capazes de apreender as mesmas informações em formato de história contada, como acontece em vídeos de storytelling. 

A informação é do professor Marco Aurélio Morsch, da Universidade Mackenzie, que defende o valor do storytelling como técnica educacional em entrevista para a revista Exame.

Adotar vídeos de storytelling para ensinar pode ser uma forma efetiva de transmitir informações e dinamizar a pedagogia empresarial, tornando o conteúdo muito mais engajante e inspirador. Quer entender melhor como esse processo funciona? 

Então leia este artigo para descobrir! 

Storytelling: relembre o conceito

Antes de falarmos sobre o poder dos vídeos de storytelling, que tal relembrarmos seu conceito? 

De acordo com Rodrigo Cogo, gerente de conteúdo da Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, em entrevista para o portal Mundo Coop, storytelling “é uma forma de organizar o pensamento e os argumentos e de compartilhar e reconstruir a mensagem junto a um público”. 

Trata-se de uma estratégia de comunicação que utiliza o poder das narrativas e do compartilhamento de experiências para despertar emoções e potencializar a assimilação de informações. 

Um bom conteúdo de storytelling é capaz de:

  • auxiliar na absorção de mensagens;
  • facilitar tomadas de decisão;
  • criar uma relação de proximidade entre a empresa e o colaborador;
  • despertar a curiosidade do colaborador para acompanhar projetos ou iniciativas como se fossem verdadeiras narrativas;
  • motivar atitudes em nome da empatia por uma causa ou personagem. 

Assista ao vídeo a seguir. Nele, você vai entender como os grandes comunicadores estruturam suas narrativas segundo os princípios do storytelling para cativar e envolver interlocutores: 

Como usar as técnicas de storytelling em vídeos para ensinar? 

É claro que, para alcançar os resultados mencionados acima, os vídeos de storytelling precisam ser construídos de forma estratégica. Existem algumas técnicas de storytelling capazes de encurtar a distância entre emissor e receptor. Elas tornam a narrativa mais envolvente e os resultados, mais efetivos. 

Veja a seguir 4 dicas de como usar as melhores técnicas de storytelling para ensinar. 

1. Explore empatia e identificação

O primeiro passo para criar vídeos de storytelling envolventes e efetivos é compreender as pistas sociais para gerar empatia e identificação. 

Na prática, isso significa entender o ambiente, estudar os hábitos e preferências do público-alvo e buscar canais de comunicação capazes de conectar verdadeiramente a empresa e o colaborador. 

A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender suas emoções. Ela é base para relacionamentos fortes e pautados em confiança. Por isso, seja empático no entendimento do seu público-alvo para conseguir despertar a empatia deste mesmo público como resultado. 

2. Crie um universo imersivo

A segunda técnica de storytelling que deve ser levada em conta para a educação corporativa (online ou presencial) é a criação de um universo imersivo. A ideia aqui é fazer com que o público-alvo dos vídeos de storytelling mergulhem na narrativa e sintam-se parte dela. 

Boas dicas para colocar a técnica em prática são: 

  • utilizar personagens reais nos vídeos de storytelling (como os próprios colaboradores da empresa, clientes ou figuras conhecidas no segmento);
  • transpor elementos familiares aos colaboradores para os vídeos (como uniformes, cenários, práticas comuns na empresa etc).

3. Aposte em uma estratégia multicanal

Um bom vídeo de storytelling deve ser acompanhado de estratégias e canais de apoio. Isso porque o chamado “transmídia storytelling” potencializa as chances de absorção do conteúdo e levam a experiência imersiva a um outro patamar. 

O especialista no assunto Rodrigo Cogo, citado no começo deste artigo, reforça que o resultado tende a ser melhor quando há a possibilidade de articulação multissensorial. 

Vamos pensar em um treinamento de funcionários. É possível iniciar o processo com um curto módulo presencial pautado em storytelling. Em seguida, uma ideia é complementá-lo com um vídeo, seguido de um podcast e de e-mails, todos seguindo a mesma estrutura narrativa. 

4. Lembre-se dos gatilhos 

Embora seja um formato educacional inovador, o conteúdo de storytelling, assim como qualquer outro tipo de educação corporativa, tem um objetivo final. 

Ele pode estar ligado à disseminação de um processo, ao desenvolvimento de habilidades, ao reforço da imagem da marca e até mesmo à divulgação de novos procedimentos organizacionais. O importante é ter este objetivo em mente e trabalhar o roteiro do storytelling para criar gatilhos que conduzam o colaborador a uma ação que o aproxime do objetivo do treinamento. 

Que tal um exemplo? Sua empresa está ministrando um treinamento de habilidades em gestão de tempo. Ela usa o storytelling como técnica para guiar o curso. É possível inserir, no próprio roteiro, gatilhos que estimulem os colaboradores a realizarem pequenos exercícios rotineiros que os ajudem a treinar a capacidade. 

3 exemplos de vídeos de storytelling 

Agora você já sabe como tornar seus vídeos de storytelling perfeitos para engajar e motivar seus colaboradores. Que tal ver alguns cases de storytelling que colocam em prática as dicas dadas no tópico anterior? 

Hyatt Hotéis

Para conectar a marca ao seu time de colaboradores, a rede de hotéis Hyatt desenvolveu um vídeo institucional baseado no storytelling. 

A ideia foi utilizar colaboradores da empresa como protagonistas do vídeo, e registrar a perspectiva de cada um deles sobre o ambiente da empresa de forma próxima e afetiva (lembra do que falamos sobre a importância do universo imersivo?). 

O resultado? Um conteúdo relevante e diferente do tradicional padrão de vídeos institucionais (nos quais a empresa e seus diferenciais mercadológicos são as grandes estrelas). Seu foco? Voltado para quem realmente importa: os colaboradores.

Quer matar a curiosidade e ver como ficou o trabalho? Então assista a seguir: 

Gabriel Carneiro

Neste exemplo de vídeo de storytelling, o palestrante Gabriel Carneiro conta um pouco de sua história pessoal para despertar a curiosidade de seu interlocutor e convidá-lo a participar de uma experiência de aprendizado. 

A ideia, neste caso, foi humanizar a figura de autoridade e aproximá-la de seu público-alvo por meio de uma linguagem simples e clara. 

Veja o vídeo abaixo e inspire-se a usar a técnica em sua empresa: 

McKinsey 

A empresa de consultoria McKinsey utilizou os vídeos de storytelling de uma outra maneira: por meio da técnica do whiteboard animation e de uma locução amigável, construiu uma narrativa sobre desafios e transformação corporativa, ressaltando o papel dos colaboradores como agentes de mudança. 

Ao fim do vídeo o convite para a participação de todos na construção de um processo de transformação reforça a ideia dos gatilhos para ações

Criar bons vídeos de storytelling pode conectar sua empresa e os colaboradores de uma forma única. Porém, é fundamental que cada etapa da preparação do conteúdo seja feita de maneira estratégica.  Por isso, é importante contar com quem já entende do assunto. 

Se você quer dar esse passo a frente, conte com a DNA Conteúdo para te ajudar! Somos especialistas em edutainment, e unimos conteúdo e entretenimento em formatos educacionais inovadores e engajantes. 

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