Personalização. Essa palavra vem ganhando força a cada dia, e integra estratégias de diferentes negócios: vendas, marketing, e, por que não, educação. Diante dessa nova e crescente demanda, entender como fazer storytelling pode ajudar a colocar a personalização em prática de forma natural e efetiva.
E a tendência é que o termo encontre seu lugar definitivamente entre os principais objetivos das empresas. No marketing, de acordo com a consultoria McKinsey, oferecer conteúdos humanizados e personalizados pode gerar aumentos de até 15% em receita, e até 30% de efetividade para as campanhas.
Quer saber como isso acontece no segmento educacional? Então continue a leitura e confira nosso guia completo do storytelling.
Antes de falarmos sobre como fazer storytelling, é importante deixarmos sua definição bem clara. Isso porque, apesar de vir ganhando espaço ao longo dos anos, a técnica ainda é desconhecida para muitos.
A melhor definição para storytelling é, também, a mais simples: “contar uma boa história”.
Trata-se de uma narrativa bem construída e bem articulada que retém a atenção do interlocutor, conectando-o de forma humanizada àquilo que está sendo retratado.
Vamos pensar juntos: o que te marca mais? Assistir a uma propaganda de carro padrão, que segue o roteiro clássico dos comerciais do segmento, ou acompanhar uma história emocional e rica em recursos narrativos, como o consagrado comercial de despedida da Kombi?
Recheado de recursos narrativos, o vídeo usa linguagem próxima para passar uma mensagem carregada de emoção. A Kombi, personagem principal da história, não é um produto. É, verdadeiramente, uma personagem, com voz, lembranças e até trejeitos.
A propaganda de despedida da Kombi é um perfeito exemplo da estrutura do storytelling. Apesar de não seguir uma receita de bolo, um bom storytelling sempre traz alguns elementos-chave em sua estrutura, como a mensagem, o personagem, o contexto e o conflito.
O coração de qualquer narrativa é a mensagem trazida. Por isso, em um storytelling, este é o elemento principal.
Com base na mensagem, é possível trabalhar os demais aspectos do storytelling, com o objetivo de contá-la da forma mais humana e efetiva possível.
Toda história humanizada precisa ter um bom protagonista. No caso do comercial que usamos de exemplo, é um carro, o que prova que humanização vai muito além do aspecto físico do ser humano. Aqui, o que conta são as emoções transmitidas.
O personagem do storytelling é quem vive a jornada da história contada. Ele compartilha suas experiências e sentimentos com toques pessoais, reforçando aprendizados e vivências próprias.
Além de uma mensagem e um personagem, toda boa história está ancorada em um contexto, uma ambientação. E isso também é importante, porque possibilita ao interlocutor se transportar para o contexto da história, tornando-se parte dela.
Por último, mas não menos importante, está a relevância do conflito para compreender como fazer storytelling.
O desafio, ou a questão principal trazida pela história, é o que prende e envolve a audiência, fazendo com que ela queira acompanhar o personagem até o fim.
E aqui, há um pulo do gato: um dos segredos para um bom storytelling é um conflito robusto. Desafios muito simples ou com soluções óbvias tendem a ser menosprezados pelos espectadores.
Em alguns casos, a solução do conflito exige esforço, mudança e transformação de paradigmas por parte do personagem. Essas histórias tendem a captar a atenção e a emoção do interlocutor, que, tal qual em um filme, livro ou novela, passa a torcer pelo sucesso do protagonista.
Um dos grandes diferenciais do conteúdo produzido com a técnica do storytelling é seu caráter de exclusividade. Afinal, quem conta uma história o faz de forma única, ainda que esteja seguindo um roteiro pré-determinado.
Além disso, há, ainda, outros benefícios no storytelling, e você os conhece a seguir.
Quando falamos em estratégia de negócio e valores de uma empresa, estamos falando sobre aspectos muito abstratos, difíceis de imaginar. Para muitas pessoas, entender, por exemplo, o que é pragmatismo ou visão sistêmica — valores comumente encontrados em grandes organizações — é algo difícil e afastado da realidade.
Entretanto, a partir do momento em que a empresa se vale do storytelling para transmitir sua essência, termos como esse são ressignificados por experiências pessoais e falas mais acessíveis.
Uma história interessante e comovente desperta em nós o sentimento de empatia. Isso significa que nos conectamos de forma pessoal com aquele relato, nos aproximando, também, daquilo que o relato representa.
Se uma empresa usa seus fundadores como personagens para contar uma história de superação e resiliência, com certeza mobilizarão muito mais colaboradores, que se sentirão verdadeiramente conectados com a mensagem trazida.
Chegou a hora de entendermos, na prática, como fazer storytelling. E a verdade, já adiantamos, é que não existe uma guia para definir a melhor estratégia de storytelling. Porém, há alguns aspectos essenciais que devem ser levados em conta para desenvolver um bom projeto usando a técnica.
Para definir a melhor linguagem e formato, é fundamental conhecer o público-alvo do material desenvolvido. Quem assistirá aquele relato? Quais são seus hábitos e seu perfil de consumo de informações?
A linguagem utilizada precisa ser compatível com a do público-alvo. Lembre-se de que o objetivo é gerar memórias positivas e conexões verdadeiras. Isso só é possível quando a mensagem é compreensível e as dores compartilhadas pelo personagem são reconhecíveis pelo interlocutor.
Entender o objetivo da história ajuda a criar um roteiro mais assertivo. A ideia é transmitir uma mensagem institucional ou vender um produto? É engajar colaboradores ou ensinar um processo?
De que forma a história será contada? Está enganado quem pensa que o storytelling está restrito apenas ao formato escrito ou ao vídeo. Na verdade, é possível usar diferentes formatos de conteúdo para colocar a técnica em prática, desde a animação até formatos digitais inovadores, como os podcasts.
Agora que você já entende tudo sobre storytelling: como fazer, quais as etapas e o que define o conceito, que tal ver alguns exemplos práticos para inspirar?
No primeiro exemplo de como fazer storytelling, temos o case Pílulas de Conhecimento. No projeto, o personagem (no caso, o escritor e palestrante Gabriel Carneiro Costa) apresenta sua trajetória de envolvimento com o tema (a mensagem): o coaching.
Ele conta que seu método de ensino é inteiramente pautado no storytelling: por meio de um relato de sua jornada pessoal, ele estimula a reflexão e o entendimento da própria jornada do interlocutor.
O segundo caso apresenta o storytelling sob o ponto de vista de uma profissional especializada (a professora Fernanda Arantes) sobre a mensagem transmitida (a Nova Base Nacional Comum Curricular).
Seu relato é enriquecido com trechos de experiências que personificam o processo educativo descrito pela narradora. Esse tipo de gancho com vivências reais enriquece o storytelling e confere autoridade ao personagem.
O último caso é um exemplo de aproximação entre o storytelling e o cinema documental. Nele, o personagem principal (o jornalista Ricardo Boechat) convida pessoalmente os alunos a participarem de um curso sobre jornalismo.
Neste exemplo, são aplicadas as técnicas de resgate de trechos e fragmentos da história do personagem, a linguagem direta e informal, na qual o jornalista conversa com o interlocutor de forma próxima, como uma espécie de convite para compartilhar as reflexões e proposições do curso, e o uso de um personagem conhecido amplamente como referência no assunto abordado.
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