Se o título deste artigo te deixou com uma pulga atrás da orelha, está na hora de pensar um pouco sobre a importância do treinamento de funcionários sob a ótica da estratégia.
Sabemos que, em situações de crise, como a recente pandemia global do novo coronavírus, as empresas precisam se reajustar, cortar gastos e reduzir tudo aquilo que pode soar supérfluo…como os treinamentos.
Para você ter uma ideia, a análise da XP Investimentos sobre o impacto da crise do coronavírus nas empresas brasileiras apontou dados como:
Diante de informações como essas, é de se entender a tendência em cortar gastos e diminuir a intensidade de rotinas como a de desenvolvimento e treinamento de funcionários. Mas será que esse gasto é mesmo supérfluo? O que sua organização pode ganhar investindo em treinamento de funcionários antes, durante e depois de uma crise?
Para encontrar as respostas a estes e outros questionamentos, continue lendo este artigo. Nele, falaremos sobre:
Boa leitura!
Antes de falarmos propriamente sobre o treinamento de funcionários em um contexto de crise, vamos ampliar o universo. A ideia é entendermos como o setor é visto pelas empresas de uma forma geral.
Para isso, vamos resgatar dados do último Panorama de Treinamento no Brasil.
O que podemos concluir com esses dados?
A conclusão principal é de que, embora reconheçam o valor dos treinamentos e invistam no segmento, as organizações ainda precisam entender como diversificar e equilibrar os tipos de treinamentos para empresas. Investir em novos formatos de conteúdos, como a educação corporativa online, o mobile learning e o microlearning podem ajudar a manter o calendário de treinamentos de funcionários mesmo em cenários de crise.
Mas à frente, falaremos com detalhes sobre a importância de tornar o setor de treinamento de funcionários mais fluido com a ajuda de conteúdos mais dinâmicos e alinhados à tecnologia.
Para construirmos juntos uma visão crítica sobre a importância do treinamento de colaboradores em uma situação de crise, vamos analisar os impactos desse cenário nas organizações.
Antes de mais nada, é importante termos em mente o que caracteriza uma crise nas empresas. Podemos, então, defini-la como:
A seguir, você confere um gráfico com as principais origens das crises organizacionais no Brasil e no mundo, de acordo com a PwC:
fonte: Pesquisa Global de Crises, PwC
E de forma prática, como uma crise impacta nas organizações? Os dados a seguir foram retirados da Pesquisa Global de Crises, da PwC, e vão nos ajudar a entender melhor o cenário.
A verdade é que uma crise nunca é “só” uma crise. Em geral, ela desencadeia outros problemas em níveis menores, o que torna o impacto nas empresas ainda mais expressivo.
Os impactos internos mais pontuados pelos respondentes da Pesquisa Global de Crises foram:
Entretanto, nem sempre os resultados a médio e longo prazo de uma crise são exclusivamente ruins. Eles podem ser vistos como oportunidades para analisar processos e investir corretamente em setores que podem ajudar a minimizar os impactos em uma próxima situação de adversidade. E é justamente aí que entra a importância do treinamento de funcionários.
Vamos falar com detalhes sobre isso no próximo tópico!
Você já ouviu falar na expressão capital intelectual? Ela é uma das grandes valias do investimento das organizações em programas de educação continuada e universidades corporativas. Trata-se do patrimônio de conhecimento, criatividade e capacidade resolutiva de uma empresa. Ela existe graças àquilo que os colaboradores carregam consigo como resultado de treinamentos, cursos e de seu percurso prático e acadêmico.
A primeira grande vantagem do treinamento de colaboradores é exatamente essa: construir uma base de funcionários de alta performance e “enriquecer” a organização do ponto de vista do capital intelectual.
Fortemente ligada à primeira vantagem, está a segunda: o aumento do índice de retenção de colaboradores. A pesquisa Millenial Survey mostra que, para a maior força de trabalho atuante no mercado (a da geração Millenial), os principais motivos para desistir de um contrato de trabalho são: salários e pagamentos insatisfatórios, poucas oportunidades de crescimento e programas de treinamento e desenvolvimento pouco desenvolvidos ou falhos.
A terceira vantagem do treinamento de colaboradores é a possibilidade de criar, entre a equipe, uma sintonia de trabalho. Treinamentos bem desenvolvidos e conduzidos com base em uma comunicação clara e didática são excelentes maneiras de alinhar propósitos, valores e expectativas.
Aqui, vale um lembrete muito importante: não saber se comunicar na língua do seu público-alvo é o mesmo que não se comunicar. Por isso, invista em conhecer as características dos seus colaboradores, seus principais hábitos e costumes, e aposte em conteúdos que conversem verdadeiramente com os alunos.
O terceiro motivo que faz do treinamento de funcionários uma prática estratégica para as empresas é a possibilidade de alinhar antecipadamente as expectativas, comportamentos e práticas necessários para gerir uma crise. O chamado treinamento de gestão de crise é fundamental para ajudar as empresas a superarem desafios, e deve ser parte da rotina das organizações.
A Pesquisa Global de Crises, da PwC, mostra a importância dos treinamentos prévios para enfrentar crises com dados:
Por uma margem de quase 2 para 1 (54% a 30%), as organizações que já tinham em vigor um plano de resposta a crises e já haviam treinado seus colaboradores de acordo com o plano obtiveram resultados melhores do que as organizações que não agiram assim.
Além disso, rever o plano de crise, atualizá-lo e manter a equipe alinhada por meio de treinamentos pode aumentar as chances de superar o momento com sucesso em até 4 vezes.
Se quiser entender um pouco mais sobre a importância da gestão de crises, ouça o podcast da Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, sobre o tema.
Que tal falarmos também sobre como treinar seus colaboradores (seja para a gestão de crises ou para a construção de capital intelectual)? Siga para o próximo tópico e veja nossas dicas.
A seguir, você confere 4 passos elencados por nós para entender, na prática, como fazer treinamento de funcionários.
A primeira etapa essencial para desenvolver um treinamento, seja ele operacional ou focado em gestão de crise, é mapear os pontos críticos, as necessidades e as oportunidades da organização.
E atenção! A ideia é que esse seja um processo contínuo, frequentemente atualizado e sempre de acordo com as demandas da organização.
Afinal, de nada adianta mapear, em 2013, a necessidade de um treinamento sobre Gestão do tempo, e seguir repetindo o mesmo cronograma até 2020 sem ter certeza de que a demanda continua sendo uma questão importante para os colaboradores, não é mesmo?
Quando falamos em gestão de crise, a proposta é a mesma: periodicamente, os pontos críticos da organização devem ser revisitados, e o plano de ação para os treinamentos deve partir de cada um deles.
A pesquisa da PwC mostra que 93% das empresas que superam crises atuam como equipes no enfrentamento da situação. Isso significa que as tomadas de decisão deixam de acontecer exclusivamente por uma liderança e passam a contar com um suporte multidisciplinar, formado por pessoas-chave da empresa.
Com os treinamentos, deve acontecer o mesmo. Para que seja efetivo, o curso precisa trazer as reais necessidades do setor. E quem é melhor para definir isso do que um representante do próprio setor?
Por isso, monte um time responsável pelo programa de treinamento e mantenha a equipe envolvida no passo a passo. Alguns profissionais essenciais para compor o time são:
Não foi a toa que incluímos, na lista acima, a empresa parceira responsável por criar e gerir os conteúdos dos treinamentos! Dissemos isso porque entendemos do assunto, e sabemos como ninguém a importância de criar um conteúdo didático e engajante para garantir o aproveitamento dos treinamentos.
Com a transformação digital, se transformaram também as formas de consumir conteúdo. Hoje em dia, as palavras-chave são dinamismo, autonomia e inovação.
Não deixe de incorporar cada um desses conceitos à identidade do treinamento desenvolvido. Oferecer conteúdos engajantes e de alto impacto influencia diretamente no aproveitamento do time, e, em situações de crise, pode representar uma resposta mais efetiva para os desafios.
A última etapa após organizar as demandas, criar um cronograma e desenvolver conteúdos incríveis é colocar o treinamento para rodar. Porém, não pense que o trabalho terminou!
Com a disponibilização do treinamento, começa uma nova etapa: a de observação, mensuração e otimização.
Acompanhe de perto as primeiras turmas e colha todo tipo de feedback dos colaboradores: duração do treinamento, efetividade do conteúdo, linguagem utilizada. Transforme os retornos em oportunidades de melhoria e trabalhe sempre para tornar seu treinamento mais efetivo.
Agora você já sabe tudo sobre a importância do treinamento de funcionários na crise (e fora dela). Mas não é só isso! Separamos algumas dicas extra para te ajudar a diferenciar seus treinamentos, tornando-os verdadeiramente valiosos. Quer ver?
Pense em algo que você aprendeu em sua vida e que te marcou de forma profunda. Certamente, essa memória vai além de um aprendizado operacional, uma lição escolar ou algo absorvido apenas por necessidade, certo?
A verdade é que o nos marca é aquilo que tem aplicação prática, que se relaciona com aspectos da nossa vida ou que pode nos fazer crescer.
Por isso, não prenda os treinamentos apenas aos seus aspectos técnicos. Vá além!
Se estamos falando, por exemplo, de um treinamento operacional de marcação de exames via call center, por que não incluir aspectos sobre o relacionamento interpessoal também?
Afinal, essa soft skill pode impactar diretamente no bom cumprimento do protocolo, além de ser um aprendizado para a vida!
Ao criar sua websérie “Do outro lado da linha”, por exemplo, a empresa Alliar apostou na humanização para trazer a importância da gentileza e da empatia no atendimento. Quer ver? Então assista ao vídeo abaixo:
O melhor modelo de treinamento é aquele que vai além do lugar-comum. Você certamente já participou de algum curso montado no velho padrão apresentação de slides + sala escura + tutor falando sem parar, não é mesmo? Se sim, você certamente se lembra do quão cansativa foi a experiência.
A melhor forma de contornar essa situação é apostando em recursos interativos para tornar os treinamentos mais engajantes. Que tal ver alguns exemplos?
Com a animação, é possível trabalhar situações, cores e formas de maneira didática, contando histórias, apresentando processos e estimulando hábitos.
No exemplo abaixo, você vê como um conteúdo explorou elementos da animação para contar uma história de forma humanizada e dinâmica.
Já pensou treinar seus colaboradores por meio de um podcast? É inovador, mas é possível! Os podcasts são uma espécie de programa de rádio. Podem ser criados de acordo com a linguagem e a temática demandada.
A principal vantagem do formato é a autonomia para que o colaborador ouça quando e onde puder, usando seu próprio dispositivo móvel.
Um whitepaper é um formato de curso online que possibilita um grande aprofundamento no tema que está sendo tratado, mas de uma forma mais leve, por meio de recursos interativos, infográficos e imagens.
A ideia é que ele tenha o formato de um documento e seja repleto de informações ricas, como pesquisas, entrevistas e dados numéricos que ajudem a entender com profundidade um determinado assunto. Quando hospedado online, o whitepaper pode se tornar extremamente interativo, direcionando cliques a páginas internas, conduzindo o aluno ou leitor a uma verdadeira jornada de aprendizado.
Nada como uma boa história para nos comover e despertar nossa empatia. A base do storytelling é exatamente essa. A técnica de criação de conteúdo vem ganhando destaque por sua efetividade, uma vez que une humanização com linguagem efetiva, e ajuda a ensinar de forma leve, fluida e acessível.
Sempre que for desenvolver um treinamento de funcionários, pense em como trazer os ensinamentos propostos por meio de uma boa história que retrate momentos de desafios, superação, orgulho, emoção e persistência.
O exemplo de animação mostrado acima é uma ótima referência de storytelling. Ao acompanharmos a trajetória da família fundadora, sentimos empatia e simpatia com os princípios que os guiaram até a criação do estabelecimento.
Nossa última dica é apostar em parceiros experientes, que tenham know-how em transformar conteúdos em grandes histórias.
Nós, da DNA Conteúdo, podemos ajudar a sua empresa nessa missão.
Nossa missão é empoderar pessoas com conhecimento, ajudando as empresas a repensarem a forma como oferecem conteúdo corporativo a seus colaboradores.
Criamos o material ideal para a necessidade da empresa e dos colaboradores, seguindo os mais dinâmicos formatos:
Quer descobrir um pouco mais sobre nosso conteúdo engajante, personalizado e de alto impacto? Então entre em contato conosco e conte-nos sobre o seu projeto!