Trabalhar liderança e conhecimento é uma das habilidades essenciais para garantir a sobrevivência de uma organização na era VUCA, marcada pela volatilidade e complexidade das novas rotinas.
A pesquisa Tendências em RH para 2020 captou a essência desse contexto, e, para 68% dos respondentes (representantes de diversos níveis hierárquicos das empresas), mudança no mindset da liderança deve ser o principal objetivo do setor de Recursos Humanos nos próximos anos.
Isso porque reformular relações interpessoais, redimensionar habilidades e aceitar a revolução tecnológica como parte da rotina das empresas vem se tornando, a cada dia, imprescindível.
Porém, sabemos que o caminho a percorrer é longo. De acordo com o portal Valor, grande parte da liderança ainda não está preparada para uma economia digital. Somente 12% dos colaboradores entrevistados acreditam ter um gestor com a mentalidade necessária para a transformação digital.
Se este é o seu caso, não se preocupe! Ao longo deste artigo, daremos 5 dicas valiosas para estimular a relação entre liderança e conhecimento e transformar seu mindset para o mundo 4.0. Você vai ler sobre:
- Desenvolver as habilidades do futuro: inovação, colaboração e resiliência
- Se abrir à digitalização
- Buscar capacitação
- Viver a diversidade
- Adaptar novas perspectivas às políticas de recrutamento, treinamento e desenvolvimento
Os desafios da liderança 4.0
Antes de partirmos para as dicas de liderança e conhecimento, precisamos ter clareza sobre o quão desafiador é o cenário da liderança 4.0.
Para isso, vamos a uma rápida contextualização. O mundo 4.0 é marcado pela conectividade e pelo valor da experiência. Isso significa que, a qualquer momento, o ser humano busca formas de realizar suas atividades de forma digitalizada e em contato com outras pessoas numa espécie de rede.
Diante desse cenário hiperglobalizado, a liderança enfrenta um grande desafio: conduzir sua empresa da zona de conforto para o mundo conectado. Mas, além de sair da zona de conforto, há, ainda, um objetivo maior a alcançar: fazer com que a organização seja capaz de contribuir com o novo mundo, e não apenas habitá-lo.
Para confirmar a responsabilidade da liderança nesse processo, trazemos um dado do relatório de Tendências do Capital Humano, da Deloitte. Ele diz que três fatores influenciam majoritariamente a capacidade de uma organização de navegar confortavelmente na evolução do conforto para a conexão e da conexão para a contribuição:
- cultura organizacional;
- relacionamentos interpessoais;
- comportamento da liderança.
A seguir, vamos ver 5 ferramentas de liderança que podem auxiliar nesse processo de transformação.
Liderança e conhecimento: 5 dicas para aprender mais e liderar melhor
1. Desenvolver as habilidades do futuro: inovação, colaboração e resiliência
Capacidades técnicas já não são mais os únicos diferenciais das equipes de trabalho. Pelo contrário, as chamadas soft skills (ou habilidades pessoais) ganham espaço e ajudam a criar ambientes corporativos mais saudáveis, dispostos e motivados.
De acordo com dados do IBR – International Business Report, o atributo mais importante para um líder de negócios em 2030 será ser inovador, citado por 30% dos respondentes. Em segundo lugar, com 18%, está a adaptabilidade, e, em terceiro, a capacidade de colaborar.
É fundamental aliar liderança e conhecimento para incorporar novos valores à gestão. Para criar uma cultura disruptiva e pautada em inovação, os líderes precisam estudar e entender a mudança, convidando seus times a fazerem o mesmo de forma contínua.
2. Se abrir à digitalização
Para garantir que as empresas se abram à digitalização, é necessário incorporar as tendências ao mindset. É fato que as novas tecnologias vieram para ficar, e que tendem a se integrar cada vez mais na rotina, do ponto de vista operacional, relacional e até mesmo no que tange às tecnologias na educação.
Para conseguir criar um ambiente corporativo digitalizado, é fundamental transformar as pessoas. E o líder é, mais uma vez, uma peça-chave neste processo.
Quer ver só um exemplo prático de como a liderança impacta fortemente no desenvolvimento digital das empresas, sob o ponto de vista dos colaboradores?
A pesquisa de Tendências de RH para 2020, citada no começo do artigo, investigou qual o principal empecilho para a inovação na empresa, do ponto de vista dos participantes do estudo. A resposta? 50% das pessoas responderam que a mentalidade da liderança é o maior entrave para essa modernização.
Quer saber como contornar esse padrão? Então siga para o próximo tópico!
3. Buscar capacitação (sim! Líderes também devem se capacitar!)
A aliança entre liderança e conhecimento começa no processo de educação continuada por meio de capacitação! Pois é! Aquela imagem do líder como autoridade máxima e detentora de todo o conhecimento cai por terra no mundo volátil em que vivemos.
Nele, o essencial é buscar conhecimento sempre, independentemente da hierarquia corporativa.
Lembra da pesquisa de Tendências para RH? Ela também traz um dado relevante sobre esse assunto. Para 56% dos colaboradores entrevistados, ter uma liderança pouco capacitada é uma das grandes dificuldades da transformação digital.
A verdade é que líderes despreparados não são capazes de preparar seus times para as mudanças organizacionais, tampouco treiná-los para o uso das novas ferramentas disponíveis.
4. Viver a diversidade
Um dos grandes segredos para aliar liderança e conhecimento é a valorização da diversidade. Ter um ambiente corporativo diverso (em gênero, raça, áreas de especialização e costumes) gera trocas de conhecimento mais ricas. Além disso, conduz a tratativas surpreendentes para os desafios do cotidiano.
Para você ter uma ideia, um estudo da Forbes mostrou que as equipes inclusivas tomam melhores decisões de negócios 87% do tempo, com equipes diversas entregando 60% melhores resultados.
Além disso, investir em diversidade na liderança também pode trazer bons resultados. Especialmente se falarmos em troca de conhecimento e melhor desempenho. De acordo com o relatório do Boston Consulting Group (BCG), empresas que têm diversidade no nível gerencial apresentam uma receita 19% maior do que aquelas com perfil homogêneo.
Bacana, não é?
5. Adaptar novas perspectivas às políticas de recrutamento, treinamento e desenvolvimento
Por fim, a dica final está relacionada à otimização dos recursos utilizados para multiplicar o conhecimento da liderança.
Estamos falando da adaptação das novas perspectivas às políticas de treinamento, recrutamento e desenvolvimento.
Para garantir o engajamento, o alinhamento e comprometimento dos colaboradores com as tendências da nova corporação, é fundamental reformular processos de recrutamento e treinamento.
Velhos padrões (como os clássicos treinamentos que duram dias inteiros e possuem pouca ou nenhuma colaboração entre o tutor e os colaboradores) devem ser substituídos por novas metodologias de compartilhamento de informações, mais modernas, inovadoras e engajantes.
Para isso, é fundamental que, assim como a liderança, as equipes de treinamento, desenvolvimento e recursos humanos saibam usar o melhor da tecnologia para transmitir conhecimento. Nesse cenário, entram, por exemplo, a educação corporativa online e o blended learning, metodologias de ensino adaptadas às novas tendências em compartilhamento de informações.
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