Você já ouviu falar no conceito de “modern learner”? A expressão em inglês define como o impacto da tecnologia na educação transforma as formas de aprendizado na atualidade.
De acordo com a pesquisa Meet the Modern Learner, divulgada pela Deloitte, vemos que o colaborador atual dispõe de apenas 1% de seu horário de sua semana de trabalho para dedicar à rotinas de treinamento e desenvolvimento.
Em um cenário corporativo cada vez mais exigente, o perfil do aprendiz moderno está recheado com palavras como distração, sobrecarga e impaciência, ao mesmo tempo em que conta, também, com adjetivos como empoderamento, colaboração e urgência.
Como contornar essas adversidades e usar as oportunidades para contribuir para o crescimento pessoal e profissional das pessoas sem tornar a educação um martírio? Continue lendo este artigo para descobrir.
Tecnologia na educação: como funciona?
Nossa sociedade se torna, a cada dia, mais tecnológica. Em todas as camadas etárias e na maioria das faixas sociais, o uso de ferramentas digitais ganha espaço de forma constante.
Em abril de 2019, o Brasil ultrapassou a marca dos 420 milhões de aparelhos digitais ativos. O número inclui smartphones, responsáveis por mais de 50% do número mostrado acima, tablets e notebooks, além de computadores de mesa.
Além disso, o acesso à internet também ganhou mais adeptos, e alcançou 70% da população, segundo o relatório TIC domicílios.
Os números acima dizem muito a respeito da relação do brasileiro com a tecnologia — em especial, a tecnologia móvel.
No ambiente corporativo, o aumento do uso de recursos tecnológicos também foi percebido pela pesquisa da Deloitte citada na introdução deste artigo. Cerca de 70% dos colaboradores usa ferramentas online de busca para aprender o que precisam para seus trabalhos, e 60% recorrem a cursos online para isso.
Diante de tais dados, as empresas e instituições de ensino passaram a buscar formas de incorporar a tecnologia a seus programas de estudo, treinamento e desenvolvimento. Esta é uma forma de aliar a tendência de comportamento do público-alvo com a oferta do serviço.
Na medida em que treinamentos migram para o digital, eles vão de encontro aos novos hábitos, comportamentos e preferências dos colaboradores e alunos.
Os colaboradores dos tempos atuais são sobrecarregados, distraídos e impacientes. Por isso, ter flexibilidade no aprendizado vem ganhando uma importância cada vez maior.
Pontos positivos da tecnologia na educação
Sabemos que, tanto no ambiente educacional, quanto no corporativo, a educação online não substitui inteiramente o contato humano, sobretudo no que diz respeito a práticas operacionais e laboratoriais. É preciso ter supervisores e tutores disponíveis para sanar dúvidas e atender a demandas de aplicação dos conceitos explorados.
Entretanto, ao encontrar o balanço ideal entre ferramentas tecnológicas e suporte humano, a tecnologia na educação se torna uma grande aliada. A seguir, você confere alguns dos pontos positivos da tecnologia na educação.
- autonomia para os colaboradores;
- mobilidade para a rotina de aprendizagem;
- maior índice de aproveitamento dos treinamentos;
- possibilidade de explorar diversos recursos, linguagens e formatos;
- alta escalabilidade (possibilidade de levar os treinamentos para outras filiais ou turnos de colaboradores);
- desenvolvimento de uma rotina de educação continuada.
Como usar tecnologia na educação? 4 exemplos práticos
Que tal vermos alguns exemplos práticos para visualizar como usar tecnologia na educação?
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Gamificação
A gamificação utiliza princípios lúdicos usados em jogos para transmitir conteúdo educacional. Por ser adaptável em diversos formatos e plataformas, é um bom exemplo de uso da tecnologia na educação.
Estudos comprovam que a tendência é de que a gamificação combinada com outras tendências represente impactos significativos em alguns segmentos, como:
- inovação;
- o acompanhamento da performance dos colaboradores;
- globalização da educação superior;
- emergência de plataformas de engajamento com marcas e empresas;
- desenvolvimento pessoal gamificado.
A essência da gamificação é estimular um ambiente de competição saudável, que leve conteúdo informativo por meio do incentivo à superação de etapas e fases.
Um bom exemplo de gamificação foi o lançamento do NikeFuel, um aplicativo personalizado que estimula a manutenção de hábitos saudáveis por meio de uma competição entre usuários. Quem apresenta um desempenho melhor é recompensado com insígnias e troféus.
1. Ferramentas digitais como aliadas
Logo acima, falamos sobre o avanço das ferramentas digitais móveis como parte da rotina dos brasileiros. E por que não usar aquilo que elas oferecem de melhor a favor da educação? Investir em modelos educacionais formatados para atender às particularidades de usuários de celulares ou tablets, por exemplo, faz com que os índices de engajamento aumentem. Afinal, sua empresa estará usando a tecnologia na educação para oferecer conteúdo que “cabe” nos hábitos e costumes do público-alvo.
Alguns exemplos de formatos de produtos educacionais que usam as ferramentas digitais como aliadas são:
- mobile learning;
- microlearning;
- aplicativos;
- redes sociais corporativas;
- podcasts.
A seguir, você confere um exemplo de conteúdo desenvolvido para heavy users (usuários frequentes) de dispositivos móveis.
O podcast abaixo faz parte da série Rede de Conhecimento, desenvolvido pela DNA Conteúdo e criado em formato microlearning, com edições de aproximadamente 5 minutos: perfeito para ouvir no celular a caminho de casa ou do trabalho.
2. Realidade virtual
A correria do dia a dia somada ao alto nível de exigência encontrado no período de trabalho faz com que as demandas educacionais precisem se reinventar para oferecer conteúdo de forma impactante.
Uma das formas de alcançar esse objetivo é por meio da realidade virtual, que oferece uma experiência imersiva por meio de simulações realistas.
Apesar de ainda ser uma alternativa que exige um investimento financeiro considerável, a realidade virtual começa a fazer parte da rotina de empresas e instituições de ensino que enxergam o potencial inovador de uma experiência do tipo.
A Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), por exemplo, emprega realidade virtual nos treinos, utilizando vídeos em 360º. Outro exemplo interessante é a Sempra Energy, empresa de infraestrutura dos Estados Unidos, que realiza treinamentos de inspeção por meio de óculos de realidade virtual. A empresa aponta que, com a tecnologia, o tempo de treinamento reduziu de um dia inteiro para 20 minutos de orientação em campo.
3. Plataformas LMS
LMS significa Learning Management System, ou, ao pé da letra, Sistema de Gerenciamento do Aprendizado. O LMS é a plataforma-base para o desenvolvimento de uma cultura educacional a distância.
O uso da plataforma permite a gestão de cursos ministrados inteiramente online ou de módulos online complementares a aulas ao vivo (o chamado ensino híbrido). As vantagens de utilizar um LMS são muitas, mas, a seguir, você confere algumas delas:
- centralização do conteúdo em uma só plataforma;
- facilidade de monitoramento do aproveitamento;
- otimização do tempo de treinamento;
- possibilidade de diversificação de formatos de ensino.
Empresas que adotam a EAD como forma de inserir a tecnologia na educação saem ganhando. Por essa razão, o último Panorama do Treinamento mostrou que 29% das organizações já investem em e-learning para capacitar seus funcionários.
Se você está pensando em aproveitar os benefícios da tecnologia na educação, precisa conhecer a DNA Conteúdo.
Produzimos materiais únicos unindo educação e entretenimento em formatos engajantes, pensados de forma personalizada para cada estratégia ou necessidade. Nossa plataforma LMS, totalmente inovadora, é a prova disso. Ela foi construída a partir da adaptação da interface da Netflix — otimizada em experiência do usuário e de fácil manuseio — para a implementação de conteúdo didático e educacional!
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